Cap. 2 - Desert
Fome... era esse o sentimento mais latente em Don no momento...
Seus pés doiam... sua boca e lingua estavam secas... os braços estavam largado.. o corpo melado com o próprio suor... ele não entendia como havia parado lah... e mesmo assim, era a fome q o motivava a seguir em frente...
Na primeira meia hora, ele se dedicou a entender o q havia acontecido... na meia hora seguinte, se dedicou a pedir ajuda enquanto andava a esmo... e nessa meia hora atual, ele se dedicava a procurar desesperado por comida...
Enquanto o estomago reclamava fortemente, Don soh tinha seus pensamentos como companhia... mas nem mesmo sua mente decidiu colaborar: ela de repente desenterrava cantos inconvenientes da sua memória...
Memórias tristes se confundiam num misto d sensações... um funeral, provavelmente d seu pai... mulheres chorando em volta do caixão adornado...
Uma tentativa d assassinato... ele amarrado, ipotente... olhando frustrado para os dedos dos pés, mutilados pelos terroristas... o corpo abraçado por cordas apertadas...
Uma briga... com uma mulher... o desfecho foi brusco, com ele esbofeteando-a... e, no chão, a mulher, lacrimejante, brada algo antes d sair...
Luzes estranhas... tudo se confundia aos olhos d Don q jah soh andava por impulso... as pernas foram ficando fracas, como se os próprios ossos fossem galhos... q se partiam no exato momento, levando-o ao chão... e, com o rosto tocando a areia escaldante... suas palpebras se fechavam lentamente... lentamente... lentamente...
quarta-feira, 4 de junho de 2008
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